Aleatório
Perfeitamente imperfeita. É assim que me
defino. Tão louca como o sol e tão confusa como a lua com as suas fases. Gosto
de tudo e não gosto de nada. Estou feliz e estou em baixo. Integro-me e
desintegro-me do mundo conforme o humor. Adoro chocolate. Adoro muito a minha
mãe. Adoro os meus amigos. Adoro gargalhadas valentes. Não gosto de violência
nem de filmes parados ou com demasiada ação. Não gosto da solidão ou de me
sentir sozinha. Não consigo estar parada e, quando me sinto demasiado cansada,
fico quase insuportável. Não bebo álcool, mas fico bêbada de sono. Perco-me nas
pessoas e perco-me em mim própria. Gosto de conduzir sozinha e de ter a música
bem alta para a poder acompanhar sem me sentir tola. Gosto de morangos. Gosto
de mar, vento, chuva e sol. Sou apaixonada pela praia, pela leitura, pela
escrita. Sou apaixonada pelos espaços verdes e pela dança. Sou completamente
aleatória. Há dias em que não sei o que sou e em que não consigo gostar mesmo
nada de mim. E há outros dias em que parece que acordo com toda a energia no
mundo. Sou preguiçosa, mas não para aquilo que importa. Gostava de ter uma
família grande. Gostava de fazer paraquedismo e viajar pelo mundo inteiro.
Adoro de paixão ver filmes, seja em casa ou no cinema. Adoro tirar fotografias
de mim própria e dos outros. Ah! E também de paisagens! Adoro colecionar
objetos de outros países ou de sítios que me marcaram. Adoro comer. Ai! Como eu
gosto de comer! E de nadar! Adoro fazer as pazes! Detesto zangar-me. Sou rabugenta,
principalmente pela manhã (exceto quando acordo anormalmente energética). Sou
uma romântica incurável. Falo pelos cotovelos quando conheço bem as pessoas,
mas sou primeiramente tímida. Tenho a autoestima mais baixa que o chão, mas
ainda assim luto por aquilo que acredito. Dou tudo de mim, mesmo que acabe sem
nada. Sou imprevisivelmente previsível. Cometi erros e corrigi alguns deles. Adoro frases profundas, bem como livros, filmes e músicas que me deixam a pensar. Acredito no destino, mas acredito nos gestos que mudam o mundo. O meu sonho é o
jornalismo e a procura do civismo e da paz. Continuo a acreditar na fé e no
amor humano.
Sunshine
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As palavras são como os pássaros: nasceram para serem livres, soltas ao vento... Elas reclamam liberdade.